Adolescentes com doença crônica

As doenças crônicas em crianças e adolescentes apresentam desafios significativos tanto para os pacientes quanto para seus cuidadores. A prevalência dessas doenças é alta em várias partes do mundo, o que destaca a importância de fornecer cuidados adequados e de qualidade para essa população.

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É fundamental reconhecer que muitas doenças crônicas na infância não têm cura e exigem cuidados contínuos ao longo da vida. Isso significa que o foco principal do tratamento deve estar na melhoria da qualidade de vida, no manejo dos sintomas e na prevenção de complicações.

No entanto, é preocupante observar que há uma disparidade entre a quantidade de estudos, diretrizes e políticas voltadas para o cuidado de doenças crônicas em adultos em comparação com crianças e adolescentes. Essa desigualdade destaca a necessidade de um novo paradigma no qual o cuidado de qualidade seja garantido para a população pediátrica.

As doenças crônicas na infância abrangem uma ampla gama de condições, desde alergias e asma até doenças genéticas, cardíacas, metabólicas e neurológicas. Cada uma dessas doenças tem suas características únicas e exige uma abordagem personalizada para o tratamento e o manejo.

Além dos aspectos médicos e físicos, as doenças crônicas também têm um impacto significativo no bem-estar emocional e psicossocial dos pacientes e de seus cuidadores. Lidar com o diagnóstico, os sintomas, as exacerbações e a fase crônica pode gerar uma ampla gama de emoções e desafios que precisam ser abordados de forma holística.

É fundamental que haja um esforço contínuo para promover a igualdade no cuidado de doenças crônicas em todas as faixas etárias, com foco específico no desenvolvimento de pesquisas, políticas e diretrizes que abordem as necessidades da população pediátrica. Isso garantirá que as crianças e adolescentes com doenças crônicas recebam o suporte necessário para alcançar uma melhor qualidade de vida.

 

O cuidado de crianças e adolescentes com doenças crônicas na Rede de Atenção à Saúde (RAS) apresenta desafios e fragilidades que precisam ser abordados para garantir uma assistência integral e resolutiva.

Essas doenças crônicas podem abranger uma ampla gama de condições de saúde, desde alergias e asma até doenças genéticas, cardíacas, metabólicas, neurológicas e respiratórias. O cuidado para essas crianças e adolescentes é realizado, em grande parte, pelos cuidadores informais, que são familiares responsáveis por realizar cuidados complexos no ambiente domiciliar.

A complexidade das doenças crônicas requer idas frequentes aos serviços de saúde em busca de diagnóstico, tratamento e acompanhamento. No entanto, as famílias enfrentam desafios como a má comunicação entre os serviços, falta de acolhimento na Atenção Primária à Saúde (APS), demora para obter encaminhamentos para especialistas e falta de recursos ou serviços adequados na comunidade.

A falta de coordenação e acesso aos serviços de saúde também é uma questão enfrentada em outros países, como a Inglaterra. Essas fragilidades evidenciam a necessidade de estratégias de ação e interação por parte dos profissionais de saúde, considerando a complexidade das crianças com doenças crônicas e suas famílias.

É fundamental que as ações de cuidado sejam resolutivas e compreendam a dimensão interacional entre os indivíduos, indo além da aplicação técnica e tecnológica. O acolhimento e a empatia são recursos fundamentais para uma linha de cuidado efetiva na RAS.

Para garantir um atendimento integral e adequado, é necessário estar sensível às singularidades das famílias, abrindo espaços de escuta de suas demandas e estabelecendo uma relação de vínculo entre os profissionais de saúde e os usuários.

A análise do cuidado de crianças e adolescentes com doenças crônicas na RAS é de extrema relevância para compreender suas necessidades e direcionar futuras intervenções sociais e de saúde que visem melhorar o atendimento a essa população.

Portanto, é essencial investir em estratégias que promovam a integralidade do cuidado, considerando a complexidade dessas condições e a importância do envolvimento das famílias como parceiras nesse processo.

O cuidado de crianças e adolescentes com doenças crônicas na Rede de Atenção à Saúde (RAS) enfrenta desafios e fragilidades que afetam a qualidade e a resolutividade do atendimento. As famílias muitas vezes se deparam com dificuldades, como falta de acolhimento, demora para obter encaminhamentos, falta de recursos e serviços adequados, além da falta de informações por parte dos profissionais de saúde.

Essas fragilidades resultam em peregrinação das famílias por diversos serviços em busca de respostas e soluções para as necessidades de saúde das crianças e adolescentes. A falta de resolutividade, a falta de distribuição de materiais e medicamentos necessários, além da demora na disponibilização de insumos, também comprometem o cuidado e causam sofrimento às famílias.

A falta de comunicação e coordenação entre os serviços da RAS dificulta o atendimento integral e o trabalho em rede, prejudicando a continuidade e a qualidade do cuidado. A falta de apoio social, como suporte para o deslocamento até os locais de tratamento, e a falta de reconhecimento e flexibilização das jornadas de trabalho para os familiares também são questões que impactam negativamente a vida das famílias.

Para garantir a integralidade do cuidado, é necessário que os profissionais de saúde estejam preparados, com conhecimento técnico-científico adequado, e que haja uma mudança nos processos de trabalho, com o desenvolvimento de estratégias que considerem as necessidades singulares das crianças e adolescentes com doenças crônicas. O cuidado centrado na família, com acolhimento, escuta sensível e corresponsabilização, é essencial para o planejamento das ações de saúde.

Além disso, é fundamental a implementação de políticas públicas que integrem áreas intersetoriais para dar suporte às famílias, incluindo apoio financeiro, acesso a materiais e insumos necessários, e flexibilização das jornadas de trabalho. A comunicação eficaz entre os diversos serviços da RAS também é essencial para garantir a continuidade e a resolutividade do cuidado.

Diante dessas questões, é preciso que os profissionais de saúde e a sociedade como um todo assumam a responsabilidade de acolher e cuidar das crianças e adolescentes com doenças crônicas, respeitando suas necessidades singulares e oferecendo suporte adequado às famílias. A solidariedade, o diálogo e a disponibilidade para estar com o outro são elementos essenciais para o cuidado integral e a melhoria da qualidade de vida dessas pessoas.

 

fonte :  https://pt.wikipedia.org/wiki/Sa%C3%BAde_preventiva